Quando eu era jovem, adorava praticar esportes e tenho boas lembranças daqueles dias. Porém, nem todas são agradáveis. Lembro-me de um dia em que meu time de futebol perdeu um jogo difícil. Fui para casa, desanimado. Minha mãe estava lá. E ela escutou meus lamentos. Ela ensinou aos filhos a confiarem em si mesmos e uns nos outros, a não culpar os outros por seus infortúnios e a dar o melhor de si em tudo o que fizessem. Quando caíamos, ela esperava que nos levantássemos e fôssemos em frente. Assim, o conselho de minha mãe na ocasião não foi exatamente uma surpresa. Jamais me esqueci dele em toda minha vida. “Joseph”, disse ela, “aconteça o que acontecer, desfrute”.Sempre reflito sobre esse conselho.
Acho que ela talvez quisesse dizer que a vida tem altos e baixos, e há épocas em que parece que os pássaros não cantam nem os sinos tocam. No entanto, apesar do desânimo e da adversidade, os que são mais felizes são aqueles que parecem aprender com as dificuldades, tornando-se mais fortes e mais sábios por causa delas.
Quão pouco eu sabia naquela época do que me aguardava mais tarde! Mas sempre que meus passos me conduziam a épocas de tristezas e mágoas, as palavras de minha mãe me vinham à mente: “Aconteça o que acontecer, desfrute”.
Élder Joseph B. Wirthlin
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